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Publicado em: 20/03/2015

Terapeuta Ocupacional cria suporte para crianças com disfunção neuromotora

O Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) conquista sua sétima patente com a pesquisa da terapeuta ocupacional Denise Hora, que tem como objetivo desenvolver um suporte postural para auxiliar no posicionamento sentado de crianças com disfunção neuromotora.

Atualmente, o suporte encontra-se na segunda fase da pesquisa para desenvolvimento do protótipo que tem como objetivo a obtenção de medidas antropométricas para confecção do protótipo propriamente dito.

A terapeuta ressalta que uma grande parte do público-alvo atendido no IFF, na área de Neonatologia, é de prematuros e recém-nascidos com diversas anomalias do sistema nervoso central, além de outros distúrbios que vão comprometer o desenvolvimento infantil e que, portanto, vão necessitar de uma assistência multidisciplinar e especializada.

“Na rotina do IFF, o suporte irá possibilitar a permanência na posição sentada para aquelas crianças que não conseguem se manter sozinhas nessa posição, durante o período de internação e também auxiliar no processo de tratamento durante o acompanhamento ambulatorial, favorecendo a interação com o ambiente, adequação postural para alimentação e brincar, reduzindo as chances do aparecimento de contraturas e deformidades”, explica ela.

Para Denise, essa conquista significa um grande passo no sentido de tentar reverter o prognóstico tão reservado dessas crianças, em razão das diversas alterações decorrentes da prematuridade extrema e que acabam por comprometer o seu desenvolvimento, limitando suas aquisições e vivencias positivas.

A ideia antiga de desenvolver um dispositivo que auxiliasse às mães no cuidado domiciliar, facilitando o posicionamento e ao mesmo tempo inibindo posturas erradas, que acabam por agravar o desenvolvimento da criança, foi aos poucos se concretizando.

O Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) para Registro de Patentes e o apoio da vice-Direção de Pesquisa foram determinantes nesse processo e a possibilidade de comercialização é real. “Hoje, felizmente, temos a patente aprovada e estamos caminhando para o desenvolvimento do protótipo para que, futuramente, possa ser comercializado, trazendo a possibilidade real para as famílias dessas crianças e também para as que estão sendo acompanhadas no hospital, de uma melhora na postura e de uma participação mais ativa em suas rotinas diárias”, finalizou Denise.

Com informações do Portal Brasil