A Câmara Técnica de Saúde Suplementar do CREFITO-3 publicou o Parecer Técnico nº 01/2025, que responde a uma demanda da Ouvidoria sobre glosas em procedimentos fisioterapêuticos com base na justificativa de “uso específico da Fisiatria”
Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Reconhecimento da especialidade pelo COFFITO ocorreu em 13 de junho de 2008
Publicado em: 24/08/2015
Mais da metade dos adultos está acima do peso
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) pesou e mediu a circunferência da cintura dos entrevistados e os dados demonstram que 56,9% dos brasileiros com 18 anos ou mais estão acima do peso, o que representa 82 milhões de pessoas. O índice é superior ao calculado em 2003 pela POF/IBGE, que registrou 42%. O número de pessoas com excesso de peso e obesidade é resultado das mudanças no padrão de alimentação do brasileiro, bem como o menor tempo dedicado a atividades físicas. A PNS é realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com o IBGE.
De acordo com o Ministério da Saúde, também é preocupante a massa de gordura abdominal, que pela primeira vez foi medida por uma pesquisa no Brasil. Mais da metade das mulheres (52,1%) apresentaram prevalência superior de obesidade abdominal, com cintura acima de 88 cm, segundo parâmetros da Organização Mundial de Saúde. O índice é menor entre os homens: 21,8% têm a cintura acima de 102 cm, o que aponta circunferência aumentada no caso masculino.
Essa medida é importante porque está associada a doenças como obesidade, hipertensão e diabetes, que levam a problemas cardíacos. O público feminino também foi o que registrou maior índice de obesidade. Uma em cada quatro mulheres (24,4%) brasileiras estão obesas. Esse índice era 14% em 2003. Entre os homens o percentual é menor, 16,8%.
Já a pressão alta atinge mais os homens. O estudo mediu a pressão dos entrevistados, algo inédito para um levantamento desta escala, e apontou que 22% dos brasileiros têm pressão arterial elevada. O índice sobe para 25,3% entre homens e, nas mulheres, fica em 19,5%.
O excesso de peso e obesidade são fatores de risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que constituem um problema global de saúde e corresponderam por 74% dos óbitos no Brasil no ano de 2012. Já a hipertensão é uma das principais causas de morbidade cardiovascular e fator de risco para complicação de AVC, Acidente Vascular Cerebral. A doença causa 7,5 milhões de mortes no mundo, equivalente a 12,8% do total. Por meio do Farmácia Popular, a população tem acesso a seis medicamentos para hipertensão.
O Ministério da Saúde firmou, em 2011, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil (2011-2022), com o objetivo de deter o avanço das doenças crônicas e os fatores de risco, com ações também voltadas às crianças. A meta é reduzir em 2% ao ano o número de mortes por estas doenças.
Uma das principais ações é a expansão da atenção básica responsável por resolver até 80% dos problemas de saúde. O investimento nesta área cresceu 106% em quatro anos, chegando a R$ 20 bilhões em 2014. São quase 40 mil equipes de Saúde da Família, capazes de atender 60% da população.
Com informações
do Portal Brasil