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Publicado em: 09/08/2019

Estado de São Paulo registra aumento de 53% em casos de sarampo

Até 31 de julho, foram registrados 967 casos de sarampo. A poucos dias para o encerramento da campanha de vacinação, números da doença não param de crescer.

A menos de dez dias para o encerramento da campanha de vacinação contra o sarampo, os dados continuam alarmantes. Segundo informações divulgadas pela Secretaria Estadual da Saúde, até 31 de julho foram registrados 967 casos da doença, um aumento de 53% em uma semana. A cidade de São Paulo lidera o ranking com 778 notificações. 

A Federação de Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Fehoesp), representante de serviços privados, deu início a uma campanha, a pedido do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde, para que os profissionais da área da saúde fossem vacinados contra o sarampo, imediatamente. Para conter o avanço da doença, além da vacinação, casos suspeitos devem ser isolados e comunicados, com urgência, às secretarias municipais de saúde e vigilância sanitária local.

O sarampo é uma doença respiratória grave, contagiosa, transmitida por um vírus, através de secreções, como tosse, saliva e espirro. Os sintomas incluem febre alta, manchas no corpo e rosto, dois dias após o início da febre, coceira, conjuntivite, tosse persistente e infecção no ouvido. Em crianças, os sintomas podem ser mais graves e envolver convulsões, pneumonia e levar à morte. O sarampo também pode deixar sequelas, como a surdez.

Quem deve se vacinar?

Devem ser vacinados bebês de 6 a 11 meses e 29 dias devem tomar a dose da campanha e as duas doses do calendário nacional de imunização, aos 12 meses e 15 meses; crianças e jovens de até 29 anos, precisam ter tomado duas doses da vacina; adultos de 30 a 59 anos, apenas uma dose. Em casos de dúvidas sobre ter ou não tomado a vacina, a recomendação é toma-la nesta campanha. 

As vacinas estão disponíveis em postos de saúde ou postos anunciados pelo governo, como estações do metrô. Para quem já tomou as duas doses, ou uma dose até 1989, a vacina vale pela vida toda.

Quem não pode se vacinar?

Gestantes, transplantados, pacientes em quimio e radioterapia, quem usa corticoides, ou portadores de HIV com CD4 menor que 200.