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Publicado em: 09/03/2015
Aparelho desenvolvido no Brasil alivia dores da osteoartrose
Um estudo do Instituto de Física de São Carlos associou duas técnicas, o ultrassom e o laser, em um aparelho capaz de acelerar a reparação dos tecidos e apresentar efeito anti-inflamatório e analgésico.
Pesquisadores orientados por Alessandra Rossi Paolillo provocaram dor em camundongos e ratos. Houve tratamento com laser, outro apenas com ultrassom e um terceiro com a união dos dois. O grupo tratado com a associação das duas técnicas apresentou o melhor resultado tanto no alívio da dor quanto no relaxamento muscular.
O aparelho, desenvolvido por Vanderlei Salvador Bagnato, pode ser usado na reabilitação de lesões decorrentes do trabalho e do esporte, além de doenças articulares e nos tendões.
O foco da pesquisa foi reduzir a dor da osteoartrose, que é uma doença das articulações, caracterizada pela degeneração da cartilagem, podendo atingir a região dos joelhos, quadril, coluna vertebral, tornozelos, pés, ombros, cotovelos e mãos.
Os sintomas da osteoatrose incluem deformidades ósseas, processo inflamatório, edema, rigidez e instabilidade articular, diminuição da amplitude de movimento, fraqueza muscular, entre outros. A doença causa dor nos pacientes e dificuldades em atividades do dia a dia.
Para proporcionar mais qualidade de vida a mulheres da terceira idade, o grupo fez testes clínicos nas mãos e nos joelhos das pacientes. “Os principais resultados foram o alívio da dor e o aumento da funcionalidade da mão e dos membros inferiores. Constatamos os benefícios usando um equipamento, chamado algômetro, que avalia o limiar de dor, além de testes de função de mão e de joelho”, explicou a pesquisadora Fernanda Rossi Paolillo, irmã de Alessandra, a coordenadora.
Em um dos casos, uma paciente reabilitou a mão e passou a praticar remo com o marido. Fernanda lembra que outras mulheres conquistaram mais independência nas atividades do dia a dia, como cozinhar, cuidar da casa e até bordar, além de fazer caminhadas e exercícios físicos.
Durante os testes, observou-se que o efeito do tratamento pode ser percebido nas primeiras aplicações da técnica. Mas alguns começam a sentir uma melhora entre três e cinco sessões, cada uma com duração de 15 a 30 minutos.
O aparelho é de fácil manuseio e pode ser transportado por uma só pessoa. “A simplicidade na aplicação e sua portabilidade permitem que os atendimentos não sejam só feitos em clínicas, mas também em domicílio”, disse a pesquisadora.
Além da reabilitação, o equipamento é apropriado ao tratamento estético e atende a pessoas com flacidez cutânea e gordura localizada, acrescentou Fernanda.
Os pesquisadores Herbert João, Jéssica João e Daniele Fernandes Frascá integraram o grupo que desenvolveu o novo aparelho.
Com informações
da Agência Brasil