Últimas Notícias

CREFITO-3 EDUCA #87: Atuação da Terapia Ocupacional com Pessoas com Deficiência nas Residências Inclusivas do SUAS


CREFITO-3 publica parecer técnico que reforça legitimidade do uso da Tabela TUSS por fisioterapeutas

A Câmara Técnica de Saúde Suplementar do CREFITO-3 publicou o Parecer Técnico nº 01/2025, que responde a uma demanda da Ouvidoria sobre glosas em procedimentos fisioterapêuticos com base na justificativa de “uso específico da Fisiatria”


Participe do I Evento Virtual da Subcomissão de Fisioterapia na Atenção Básica do CREFITO-3


CREFITO-3 EDUCA #86: O Papel do Exercício Físico no Câncer de Pulmão: Da Avaliação Funcional à Intervenção Terapêutica


Sede e Subsedes do Crefito-3 não prestarão atendimento nos dias 19 e 20 de junho


Seletividade alimentar no TEA: atuação conjunta entre Terapia Ocupacional e Nutrição

Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.


VEJA MAIS

Imagem da notícia

Publicado em: 18/04/2018

Debate sobre regulamentação da Osteopatia teve maioria em defesa da prática restrita ao Fisioterapeuta

A Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF)  realizou na terça-feira (17) uma audiência pública para discutir o projeto de lei 2778/15,  que regulamenta a profissão de osteopata.

O deputado Eduardo Barbosa, relator da matéria na CSSF, convidou representantes de associações médica e de fisioterapia, além de representante do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) e do Registro Brasileiro de Osteopatas, que representa os praticantes da Osteopatia no Brasil.  

Em sua manifestação ao público, a presidente do Registro Brasileiro dos Osteopatas, Rosângela Rezende, defendeu a regulamentação da Osteopatia, pois acredita que a prática difere da Fisioterapia, ou mesmo de outras profissões e práticas da área da saúde. Alegou, também, que a Osteopatia é centenária e reconhecida em diversos países da Europa e das Américas.

O representante da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), Fernando Façanha, questionou, em sua apresentação, a prática diagnóstica da Osteopatia, que dispensa exames complementares e utiliza apenas a palpação das áreas para diagnosticar. Em seu entendimento, o representante da SBOT acredita que a ausência de suporte cientificamente validado para realizar o diagnóstico pode representar um risco à população.

Também alertou sobre riscos à população o representante do Coffito, Bruno Villaça. Destacou que sua fala, enquanto representante do Conselho, tinha por objetivo garantir à sociedade uma assistência à saúde segura, o que já é garantido pelo profissional de Fisioterapia com especialização em Osteopatia. “Não podemos transpor o que é praticado em outros países para a realidade brasileira”, alertou Vilaça. Ele destacou que o Sistema Único de Saúde é único no mundo, e que a formação do profissional de saúde no Brasil é prioritariamente generalista, com posterior formação técnica específica, e não o contrário. “Há um currículo básico que promove a transversalidade na saúde. Tenho dúvidas se o formado em Osteopatia teria essa clareza de ideia para a formação do profissional”.

Representante da Associação dos Osteopatas do Brasil (AOB), o fisioterapeuta Felipe Pellenz, argumentou que      a regulamentação da Osteopatia poderia gerar custos desnecessários para o Estado e criar conflitos judiciais. 

Ao final da Audiência Pública, o deputado Eduardo Barbosa, anunciou a formação de um grupo de trabalho, composto por representantes das três entidades representadas na sessão, para que seja possível obter maior embasamento para a produção de seu relatório.

Após a CSSF, o projeto de lei segue para a Comissão de Constituição e Justiça. Ele já foi aprovado pela Comissão de Trabalho e pela Comissão de Administração e Serviço Público.