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Publicado em: 18/11/2015

Fiocruz contará com primeiro laboratório de sono do Brasil

A Escola Nacional de Saúde Pública, da Fiocruz terá o primeiro laboratório do País voltado exclusivamente para avaliação do sono em populações expostas aos riscos químicos e físicos do trabalho. O Laboratório do Sono, vinculado ao Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), analisará a organização e as escalas de trabalho dos profissionais, além de propor intervenções para reduzir a sonolência, efetuar diagnóstico, tratar problemas de sono e incentivar a redução de acidentes. O projeto possui previsão de inauguração em 2016.

A pesquisadora do Cesteh/Ensp, Liliane Reis Teixeira, é a coordenadora desde 2008 e passou a se articular com especialistas que trabalham os aspectos relacionados ao sono na população exposta a agentes químicos, físicos, biológicos e organizacionais no trabalho, dedicando-se a diversos projetos de avaliação do ciclo vigília-sono.

“O trabalho em horários não diurnos está associado à fadiga, privação de sono, pior desempenho e expõe os profissionais a riscos de incidentes e acidentes no desempenho de sua função”, informou a pesquisadora responsável pelo projeto, ao comentar as consequências da irregularidade de sono em quem trabalha à noite ou em turnos.

Especificamente em relação à ausência de sono, Liliane explica que não ter um horário fixo para dormir afeta o relógio biológico e o sincronismo do corpo humano. “Estar privado do sono, dormir menos a cada dia ou dormir sempre em horários diferentes pode interferir no ritmo da temperatura do corpo que é fundamental para iniciar o sono. O sistema digestivo do trabalhador também é prejudicado”, admitiu.

Neste último caso, segundo a pesquisadora, quando uma pessoa se alimenta em horários distintos daquele que organismo está acostumado, a assimilação dos nutrientes é inadequada, o que pode acarretar a Síndrome Metabólica. “Em algumas profissões, o trabalhador recorre ao medicamento para repousar, o que pode provocar um ciclo vicioso”, alertou.

O Laboratório do Sono tem a pretensão de ser um local de referência para tratamento, pesquisas e ensino relacionados ao ciclo vigília-sono aplicado à saúde do trabalhador.

Além do trabalho, o desemprego, o estudo e as atividades desenvolvidas no lar também serão analisados. O laboratório terá isolamento acústico e será composto de dois quartos, um banheiro, uma antessala (recepção e sala de espera), uma copa e uma sala de monitoramento. “Grande parte da população ativa estará contemplada”, assegurou Liliane.


Com informações do Portal Brasil